MAGICHONEY.COM
MAGIC TIPS

Mitos e realidades sobre sexualidade

Você já ouviu algum deles?

Universalmente falando, o sexo e a sexualidade têm sido temas de grande interesse e controvérsia ao longo da história humana. Durante décadas estiveram rodeados de crenças e tabus que variaram significativamente entre culturas e épocas, tendo um impacto profundo na forma como entendemos e vivemos a nossa sexualidade hoje. Estes mitos e superstições formaram ideias sobre a sexualidade que foram transmitidas de geração em geração e sem dúvida afectaram a nossa percepção actual do que são sexo, sexualidade e erotismo.

Mitos e crenças comuns sobre sexo

  1. Tamanho importa
    • Realidade: Embora alguns estudos sugiram que o tamanho do pénis pode influenciar a percepção de prazer em algumas pessoas, a maioria das pesquisas indica que isto não é necessariamente verdade, uma vez que a maioria das zonas de prazer na vagina e no ânus não estão ligadas a uma grande profundidade. Outros fatores como comunicação, intimidade e habilidades sexuais também são importantes para uma experiência sexual satisfatória.
  2. As mulheres não gostam de sexo tanto quanto os homens
    • Realidade: Essa crença é um mito. As mulheres podem experimentar tanto prazer sexual quanto os homens. Todas as pessoas têm testosterona e estrogênio em quantidades diferentes, portanto o desejo sexual varia de uma pessoa para outra. A diferença na percepção de prazer pode ser devida a fatores culturais e sociais que influenciam a forma como as mulheres expressam sua sexualidade.
  3. O primeiro sexo é sempre doloroso para as mulheres
    • Realidade: Embora algumas mulheres possam sentir desconforto ou dor durante a primeira experiência sexual, esta não é uma regra geral. Devemos levar em consideração que o relaxamento e a lubrificação adequada podem tornar a primeira experiência agradável.
  4. A masturbação faz mal à saúde
    • Realidade: A masturbação é uma prática sexual normal e saudável. Ajuda as pessoas a compreender o seu próprio corpo, reduz o stress e não tem efeitos negativos conhecidos na saúde física ou mental.
  5. Sexo durante a gravidez é perigoso para o bebê
    • Realidade: Na maioria dos casos, o sexo durante a gravidez é seguro e não afeta o bebê. Porém, é sempre importante consultar um médico para garantir que não existem condições específicas que exijam cautela.

Sexualidade e culturas

Cada cultura tem suas normas e crenças, principalmente quando se trata de sexo, erotismo e sexualidade. As crenças sobre estes temas variam enormemente entre diferentes culturas e de acordo com o tempo. Aqui apresentamos algumas perspectivas culturais:

  1. Cultura ocidental
    • Até hoje, a sexualidade tem sido considerada um tema tabu em muitas sociedades ocidentais. No entanto, a revolução sexual das décadas de 1960 e 1970 levou a uma maior abertura e aceitação de várias formas de sexualidade, como a homossexualidade e a bissexualidade. Apesar disso, ainda existem mitos e estigmas, especialmente em torno da educação sexual e da saúde reprodutiva.
  1. Cultura Hindu
    • Historicamente, o sexo tem sido visto na cultura hindu como uma forma de procriação e uma forma de encontrar prazer espiritual. O “Kama Sutra”, um antigo texto hindu, é conhecido mundialmente por sua exploração detalhada de técnicas sexuais e por seu foco no prazer e na conexão emocional entre casais.
  1. Cultura Islâmica
    • A lei religiosa (Sharia) regula a sexualidade em muitas sociedades islâmicas. O sexo sem casamento é geralmente proibido e a modéstia e a privacidade são altamente valorizadas. Contudo, o prazer sexual de ambas as partes é reconhecido e valorizado no casamento.
  1. Cultura africana
    • As crenças sobre sexo em África variam muito entre tribos e países. A virgindade e a pureza são altamente valorizadas em algumas culturas, mas a sexualidade pode ser celebrada mais abertamente em outras. Em certas regiões, são comuns os casamentos polígamos e os ritos de iniciação sexual.
  1. Cultura chinesa
    • A cultura chinesa sempre valorizou a contenção e a contenção sexual. No entanto, a sexualidade é discutida como forma de melhorar a saúde e a longevidade em antigos textos taoístas, como o “Su Nu Jing”. A modernização e a influência ocidental tornaram mais aberta a discussão da sexualidade na China contemporânea.

Realidade vs. crenças populares

  1. O Ponto G está aí ou não?
    • Fato: Embora muitos ainda questionem a existência do ponto G. Estudos confirmaram sua existência, muitas mulheres relatam sentir prazer intenso ao estimular certas áreas na frente da vagina.
  2. Sexo serve como cardio
    • Realidade: O sexo pode definitivamente ser uma forma de exercício, aumentando a frequência cardíaca contribuindo para a queima de calorias, porém não significa que deva substituir uma rotina regular de exercícios. É apenas uma maneira mais divertida e criativa de fazer cardio.
  3. A ejaculação feminina é real?
    • Realidade: A ejaculação feminina é tão real quanto você e eu. Na verdade, algumas mulheres experimentam a liberação de um fluido translúcido durante o orgasmo. Embora não seja 100% dos casos ou em todas as relações sexuais, existe corrimento ejaculatório nas mulheres.
  4. O viagra feminino
    • Mito: Não existe um “Viagra feminino” propriamente dito. No entanto, existem tratamentos disponíveis que podem ajudar a aumentar a libido e o desejo sexual nas mulheres, embora funcionem de forma diferente do Viagra, são naturais e promovem energia nas mulheres. Entre estes podemos citar https://magiconey.com/es/mujer/

Quando as crenças transcendem e alcançam o presente

A educação familiar, a religião, a literatura e os meios de comunicação transmitiram ideias e crenças sobre sexo de geração em geração. Estas crenças tiveram um impacto significativo na nossa compreensão da sexualidade, bem como nas nossas atitudes e comportamentos sexuais.

  • Educação familiar: Muitos pais ensinam aos filhos suas crenças sobre sexo por meio de conversas ou exemplos. As atitudes em relação à sexualidade adquiridas em casa podem ter um impacto duradouro na forma como as pessoas gerem as suas próprias experiências sexuais.
  • Religião: Os ensinamentos religiosos muitas vezes estabelecem regras estritas sobre como se comportar sexualmente. Estas normas podem afectar as atitudes sociais e as políticas públicas em relação a questões como a virgindade, o casamento e a orientação sexual.
  • Literatura e mídia: A representação do sexo na literatura e nos meios de comunicação social mudou ao longo do tempo, refletindo e muitas vezes desafiando as normas culturais. As atitudes públicas em relação ao sexo foram fundamentalmente influenciadas por romances eróticos, filmes e televisão.

Os mitos e crenças sobre o sexo são diversos e complexos, refletindo as diversas influências culturais, sociais e pessoais que moldaram a nossa compreensão do sexo. Embora algumas crenças tenham raízes verdadeiras, muitas outras derivam do imaginário coletivo e das normas culturais que foram impostas. Para desmantelar mitos e promover uma compreensão mais saudável e realista do sexo, é essencial uma educação sexual abrangente e uma abertura para discutir a sexualidade de forma honesta e sem preconceitos.